Os diferentes graus de inovação: Para que servem e como utilizá-los?
Avaliar se uma inovação é radical ou incremental é um assunto controverso e amplamente discutido, sem um consenso até o momento
Avaliar se uma inovação é radical ou incremental é um assunto controverso e amplamente discutido, sem um consenso até o momento
Você sabia que existem diferentes graus de inovação? Compreendê-los é importante para balancear seu portfólio de inovação, estruturando uma visão a curto, médio e longo prazo.
Neste artigo, trataremos dos diferentes graus de inovação e, principalmente, para que servem e como poderão ser utilizados dentro de uma empresa.
Avaliar se uma inovação é radical ou incremental é um assunto controverso e amplamente discutido, sem um consenso até o momento. A classificação depende de contexto, mas é importante que cada empresa tenha sua própria definição clara.
A tabela a seguir, apresentada por Keith Goffin e Rick Mitchell no livro “Innovation Management”, apresenta seis graus de inovação, relacionando-os ao desenvolvimento novo ou incremental de um produto/processo/serviço:
Neste contexto, quando falamos em produtos, estamos nos referindo a inovações em processos, produtos, serviços, modelos de negócio ou gestão.
Explorar os graus de inovação aplicados às diferentes dimensões da Inovação pode ser uma maneira interessante de avaliar e estruturar o portfólio de inovação de uma empresa. Por exemplo, a melhoria de um produto existente (grau 1), pode impactar no surgimento de um novo canal, levando ao desenvolvimento de um novo processo completamente novo para a empresa (grau 5).
Quando entendemos o todo, conseguimos avaliar o impacto, sincronizar o desenvolvimento e priorizar as inovações no pipeline de projetos. Sugerimos a matriz abaixo, que pode ser utilizada para apoiar a análise
Dessa forma, temos uma representação visual clara do grau de inovação e o impacto nas quatro dimensões da Inovação.
Inovações radicais costumam exigir maior investimento, e não acontecem com tanta frequência. É preciso estar atento a elas, para que o esforço seja proporcional ao potencial retorno. É necessário avaliar constantemente se os projetos continuam alinhados à visão de longo prazo da empresa, e fazer os ajustes necessários.
Por outro lado, inovações incrementais, realizadas continuamente, têm o poder de melhorar continuamente a performance da empresa ao longo do tempo. São as pequenas mudanças que fazem com que a empresa esteja em evolução no dia-a-dia. Uma pesquisa da INSEAD aponta que, dentre 100 empresas analisadas, 61% do lucro era oriundo de inovações incrementais.
Ao analisar os diferentes graus de inovação do portfólio de projetos, podemos balancear e priorizar as atividades de inovação a fim de que esteja alinhado à visão de curto, médio e longo prazo da empresa.
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